quinta-feira, 25 de junho de 2015

Literatura Goiana

Bom dia !

    Deixo hoje para vocês um pouco da cultura Goiana, a literatura que é um pouco esquecida ( literatura goiana), mas que é muito interessante e importante para nós.

     Trabalho apresentado na Faculdade Alfredo Nasser, como requisito para nota da P2, na Matéria de Literatura Goiana.
Acadêmico(a)s do curso de Letras:
Amanda Naves
José Rodrigues
Luiz Carlos
Maria de Fatima




      A Mulher que Comeu o Amante
Bernardo Élis

Breve biografia
¢Bernardo Élis Fleury de Campos Curado.
¢Advogado, professor, poeta, contista e romancista.
¢Nasceu em Corumbá de Goiás, em 15 de novembro de 1915.
¢Faleceu no dia 30 de novembro de 1997, na mesma cidade.
¢Filho do Poeta Érico José Curado e de Marieta Fleury Curado.
¢Casou-se 1944 com a poetisa Violeta Metran.
¢Foi co-fundador, vice-diretor e professor do Centro de Estudos Brasileiros da UFG.
¢Em Goiânia promoveu o I Congresso de Literatura em Goiás (1953).
¢Recebeu inúmeros prêmios literários: Prêmio José Lins Rego (1965). Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1966). Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Prêmio Sesquicentenário da Independência e Prêmio da Fundação Cultural de Brasília e a medalha do Instituto de Artes e Cultura de Brasília.
¢Bernardo Élis é o único escritor Goiano a pertencer à Academia Brasileira de Letras.

Ermos e Gerais: contos Goianos
 ¢É o primeiro livro de contos do escritor Goiano.
¢Foi publicado pela Bolsa de Publicações  de Goiânia no ano 1944.
¢Obtendo sucesso e elogios de toda a crítica nacional.


Abaixo está o contos de Bernardo Élis, a mulher que comeu o amante em forma de vídeo.




Análise do Conto
¢Bernardo Élis foi o introdutor do modernismo na literatura goiana.

¢O escritor tornou-se conhecimento por apresentar uma narrativa bastante eficiente, principalmente em seus contos.

¢A sua produção literária está ligada a Goiás e a sua temática é regional, de caráter neorrealista.

¢O escritor escreve o espaço concreto, real e físico é transformado em espaço  utópico, carregado de imagens metafóricas.

¢Bernardo Élis utiliza-se no momento da criação, de múltiplos meios para fazer que seu texto não seja apenas um relato de acontecimentos, mas sim uma obra de arte.
¢Conto é rico de ironia e humor (humor negro, trágico).
¢Sexualidade
¢Os personagens são pessoas simples vivendo isoladas no sertão goiano, que acabam, por influência do meio ambiente, sendo desumanizadas. (Dificuldade do sertanejo)

¢Portanto o mundo é visto sob a ótica do sertanejo, do homem simples que se acomoda em um espaço qualquer e desiste do convívio com os homens.

¢ O conto se insere no movimento modernista, no entanto, a subjetividade se manifesta pela visão particular do narrador ao descrever a paisagem e o lugar onde as personagens moram.
¢Camélia vai se transformado em fera, ela sente-se atraída pelo homem, tem necessidades de objetos de uso (roupas, calçados, cosméticos), de alimento (sal, café) e de sexo.
¢Tempo do conto é indefinido, não sabemos em que ano ocorreram os fatos, pois eles são mais uma lenda levada pelo rio e resgatada pelo narrador de terceira pessoa.
¢O espaço apresenta características de espaço dimensional, dentro de um ambiente natural, em um lugar perdido no sertão de Goiás.
¢Os personagens residem ‘nas margens de um afluente do Santa Tereza’ (rio que nasce na Serra Dourada e corre para o município de Peixe-Go), esse rio brumoso de lendas, que desce de montanha azuis, numa inocente ignorância geográfica.
¢A casa está localizada entre ‘o rio piranhoso e as serras escuras’, é um lugar ‘que apresentava uma beleza heroicamente inconsciente de suicídio’.

Referências

ÉLIS, Bernardo. Ermos e Gerais: Contos, 1997.


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