domingo, 20 de setembro de 2015

Filme: A educação proibida



        Este filme em forma de documentário retrata a forma com que os alunos são educados por alguns mestres e escolas que ainda adotam métodos arcaicos de educação. será que estes métodos dão resultados para nossos alunos? é impossível se educar e criar cidadãos críticos com estes métodos.


Pré projeto: Leonardo, o primeiro malandro Brasileiro

        Bom dia, hoje deixo o meu projeto de pesquisa para a graduação, este trabalho é o planejamento do meu TCC (trabalho de conclusão de curso).


quinta-feira, 25 de junho de 2015

Literatura Goiana

Bom dia !

    Deixo hoje para vocês um pouco da cultura Goiana, a literatura que é um pouco esquecida ( literatura goiana), mas que é muito interessante e importante para nós.

     Trabalho apresentado na Faculdade Alfredo Nasser, como requisito para nota da P2, na Matéria de Literatura Goiana.
Acadêmico(a)s do curso de Letras:
Amanda Naves
José Rodrigues
Luiz Carlos
Maria de Fatima




      A Mulher que Comeu o Amante
Bernardo Élis

Breve biografia
¢Bernardo Élis Fleury de Campos Curado.
¢Advogado, professor, poeta, contista e romancista.
¢Nasceu em Corumbá de Goiás, em 15 de novembro de 1915.
¢Faleceu no dia 30 de novembro de 1997, na mesma cidade.
¢Filho do Poeta Érico José Curado e de Marieta Fleury Curado.
¢Casou-se 1944 com a poetisa Violeta Metran.
¢Foi co-fundador, vice-diretor e professor do Centro de Estudos Brasileiros da UFG.
¢Em Goiânia promoveu o I Congresso de Literatura em Goiás (1953).
¢Recebeu inúmeros prêmios literários: Prêmio José Lins Rego (1965). Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro (1966). Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Prêmio Sesquicentenário da Independência e Prêmio da Fundação Cultural de Brasília e a medalha do Instituto de Artes e Cultura de Brasília.
¢Bernardo Élis é o único escritor Goiano a pertencer à Academia Brasileira de Letras.

Ermos e Gerais: contos Goianos
 ¢É o primeiro livro de contos do escritor Goiano.
¢Foi publicado pela Bolsa de Publicações  de Goiânia no ano 1944.
¢Obtendo sucesso e elogios de toda a crítica nacional.


Abaixo está o contos de Bernardo Élis, a mulher que comeu o amante em forma de vídeo.




Análise do Conto
¢Bernardo Élis foi o introdutor do modernismo na literatura goiana.

¢O escritor tornou-se conhecimento por apresentar uma narrativa bastante eficiente, principalmente em seus contos.

¢A sua produção literária está ligada a Goiás e a sua temática é regional, de caráter neorrealista.

¢O escritor escreve o espaço concreto, real e físico é transformado em espaço  utópico, carregado de imagens metafóricas.

¢Bernardo Élis utiliza-se no momento da criação, de múltiplos meios para fazer que seu texto não seja apenas um relato de acontecimentos, mas sim uma obra de arte.
¢Conto é rico de ironia e humor (humor negro, trágico).
¢Sexualidade
¢Os personagens são pessoas simples vivendo isoladas no sertão goiano, que acabam, por influência do meio ambiente, sendo desumanizadas. (Dificuldade do sertanejo)

¢Portanto o mundo é visto sob a ótica do sertanejo, do homem simples que se acomoda em um espaço qualquer e desiste do convívio com os homens.

¢ O conto se insere no movimento modernista, no entanto, a subjetividade se manifesta pela visão particular do narrador ao descrever a paisagem e o lugar onde as personagens moram.
¢Camélia vai se transformado em fera, ela sente-se atraída pelo homem, tem necessidades de objetos de uso (roupas, calçados, cosméticos), de alimento (sal, café) e de sexo.
¢Tempo do conto é indefinido, não sabemos em que ano ocorreram os fatos, pois eles são mais uma lenda levada pelo rio e resgatada pelo narrador de terceira pessoa.
¢O espaço apresenta características de espaço dimensional, dentro de um ambiente natural, em um lugar perdido no sertão de Goiás.
¢Os personagens residem ‘nas margens de um afluente do Santa Tereza’ (rio que nasce na Serra Dourada e corre para o município de Peixe-Go), esse rio brumoso de lendas, que desce de montanha azuis, numa inocente ignorância geográfica.
¢A casa está localizada entre ‘o rio piranhoso e as serras escuras’, é um lugar ‘que apresentava uma beleza heroicamente inconsciente de suicídio’.

Referências

ÉLIS, Bernardo. Ermos e Gerais: Contos, 1997.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Apresentação no auditório da Faculdade Alfredo Nasser


         Apresentação de trabalhos sobre Literatura, grupos elaboraram trabalhos com o tema proposto e apresentaram no auditório. Participei das apresentações apresentando Realismo e Naturalismo Português na obra de José Maria de Eça de Queirós.



segunda-feira, 22 de junho de 2015

Termos linguísticos

                                                                
                                                                                 Maria de Fátima pereira silva lima*

Resumo
     O presente trabalho tem por objetivo reconhecer as diferenças linguísticas de significados, que serão apresentados no decorrer do tema.
    Serão apresentados os seguintes conceitos: Implicaturas, Implícitos, Cumplicidade, Subentendidos, Refúgio.
                           Palavras-chave: termos linguísticos.

1 INTRODUÇÃO
     O grande desafio é saber ler as entrelinhas, saber entender o que o outro está querendo expressar somente pelo que não foi dito, mas sim pelas pistas que nos é dado.
    Saber entender o que é dito é fácil, mas entender o que é o “não dito”, é uma tarefa difícil para muitos.
     Nem sempre o que se diz é o que queremos dizer, podemos falar a mesma coisa, mas ela pode mudar de acordo com a entonação que usamos.

2        DESENVOLVIMENTO
A)Implicaturas:
      Este termo remete-se a uma inferência semântica, isso se dá pelo fato de tudo que se é dito está fundamentado no sentido da palavra.
      O que é dito é entendido através do que já é existente anteriormente, para que isso ocorra existem alguns verbos que nos levam a entender isto. Em uma matéria da revista língua, Fiorin cita o verbo “parar”, este verbo leva a entender que antes de parar tem que ter um começar.
Ex:
- vamos ao cinema?
-Estou com dor de cabeça.

B) Implícitos:
     Segundo alguns teóricos essas implicaturas são inferência semânticas contidos nos enunciados e retiradas.
     Pode-se dizer que há uma diferença entre implicatura e implicação; uma vez que a implicação são inferências e são provocadas por elementos linguísticos, já a implicatura é um pouco mais ampla, ela se trata de inferências geradas pelas expressões linguísticas.

     Tudo acontece pelo contexto, pela situação de comunicação, nos levando a aprender fazer essas inferências.
      O que se está explícito são os pressupostos e os subentendidos, para o explícito denomina posto e para o implícito pressuposto.
     O posto pode ser questionado, mas o pressuposto é verdadeiro.
Ex: Não estou fumando mais!
     Nesta frase entende-se que anteriormente eu fumava, mas parei de fumar.
C) Cumplicidade:
     Este é um termo que é usado para introduzir um ponto de vista, o interlocutor se torna cumplice do enunciador, algumas vezes os pressupostos podem ser generalizações que não tem fundamentos ou preconceituosas.
Ex: João é carioca, mas é um homem sério.
     Esta frase está pressupondo que os cariocas não são pessoas sérias, contudo o João é; isto é um pressuposto, pois não há fundamentos em tal afirmação.
D) Subentendidos:
       Este termo é a segunda forma de inferência semântica, tudo que é dito fica subentendido, não se diz com palavras, mas está nas entrelinhas. O locutor fala de forma que fica no ar a resposta, não é explícita, mas o interlocutor entende.
É como esta frase de Lulu Santos:
    “como uma ideia que existe na cabeça e não tem a menor obrigação de acontecer”
    Neste caso precisamos conhecer o contexto para entendermos o que se quer dizer, tudo está nas entrelinhas.
     Neste caso está subentendido a intenção do genro em dizer que a sogra é bruxa, não foi dito, mas fica subentendido na frase através das entrelinhas.
E) Refúgio:
     O subentendido é a maneira de dizer algo por meio das entrelinhas, sem ser pronunciado. Essa maneira de falar sem pronunciar é uma forma de se refugiar através do sentido literal da palavra.
     Podemos usar um sentido duplo para a palavra e encontrarmos um meio de nos refugiarmos depois.
Ex: O genro não disse que a sogra é bruxa, mas deixou a entender isso, ele tem como refugiar-se, pois nada foi dito por palavras.

                               
   



A investigação da Linguística


                                                                                    *Maria de Fátima p. silva lima

       A semântica é o estudo do significado da língua, o autor vai mostrar que para o falante dominar bem a linguística é necessário que tenha um conhecimento sobre a linga e linguagem.
Denomina-se o conhecimento de língua como gramática, todo o sistema de regras que são usados para o uso da língua. E para o conhecimento de linguagem está muito associado à língua.
       
        A semântica está associada à investigação das sentenças, ela investiga como sentenças escritas de forma diferente, ou seja, organização diferente pode ter o mesmo sentido. Está é uma das funções da semântica.
      
       Ainda os fenômenos da natureza serão alvo da investigação semântica, mas, contudo precisamos entender que não é o sistema linguístico que nos permite a interpretação da sentença. O que nos permite a interpretação é a entonação, a expressão facial e os gestos  que o falante usa para expressar.
Portanto fica difícil definir tudo para o sistema semântico, pois muitas vezes estes significados são alterados por outros sistemas.
     
     Não é possível estudar a semântica como única, uma vez que ela depende de outros signos linguísticos. Ela se preocupa com sentenças ou palavras isoladas. Portanto depende de outros signos para interagir com ela.
       
     As teorias que tratam de significado que tem o ponto de vista da referencia são chamadas de semântica formal, as que usam o ponto de vista da representação são chamadas teorias mentalistas ou cognitivas. Por isso temos a ideia de diferentes maneiras de representar os significados. Portanto nossa fala sobre o mundo funciona pelo fato da similaridade fundamental de nossas representações mentais.